Ontem eu conversava com Amanda sobre ' o próximo'. Ela preocupada em se preocupar e eu - devagar, ponderada, p e r f e i t a m e n t e equilibrada - abandonando a utopia de pensar que a mudança começa em mim. Não sou mais tão criança. Crescer não significa pra mim, como significava ao meu Pequeno, um absoluto abandono ao amor e a entrega total à quantificação, não mesmo. Só que a gente vai aprendendo que dar amor independe de amar, independe de alvos e, mais ainda, independe de retornos. Respeito sim os que comigo andam, só esses. Aqueles que, durante muito tempo, me acompanharam pelo caminho sem a menor intenção de chegar junto, de estar verdadeiramente perto, esses eu abandonei no último no pit stop. Cresci promovendo a minha mudança e vendo o mundo ao meu redor permanecer estático. Cresci não recebendo do mundo as vibrações que a ele eu emanava. Certo? Errado. O amor que eu emiti permanece em mim. O amor que eu não recebi, sinceramente, não existiu. Cresci e aprendi que quem realmente se arrependeu não repete erros. Cresci e abandonei a pretensão de descobrir onde se esconde a força do 'saber mentir'.
Eu quero lembrar que minto também. E erro ... eu sei.
7 comentários:
eu não condeno mentiras :)
sim, Rai... a gente cresceu esperando que o mundo evoluisse com nós, mas acontece que ele permanece estático. não vale mesmo a pena, não...
e nem chega a ser uma pena.
Somos novos pássaros... e eu estou longe do ninho.
é bom cair, só assim se aprende a voar, Amanda.
então, numa reverência coreografada, agradeceremos ao mundo:
- Agradecemos por ser estátio, agradecemos pela lei da gravidade, agradecemos.
eu não gosto dos bons modos, não gosto'
ainda bem que o mundo é mundo, habitado por essas mesmas pessoas egoístas e hipócritas. assim, nossas asas ganham mais força.
A = A
"só assim se aprende a voar, Amanda."
Tenho q concordar com vc!!!
Nenhum pássaro aprende a voar sem as quedas...
acrdite, até elas são boas!!!
Acredito.
E por isso agradeço a lei da gravide...
Estou saindo do ninho,
ou aprendo a voar ... ou morro.
Irmã, me leva até a fé?
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