- alguém me avisou pra pisar nesse chão devagarinho'
Mas eu nunca fiz o tipo que acata conselhos, vocês sabem. Certo é que sempre pareci um tanto quanto obediente nessa minha rebeldia. É que eu tenho o péssimo hábito de adaptar normas até que estas compactuem com as minhas inclinações; eu não as quebro. Ou talvez sejam dois os meus vícios incorrigíveis, porque é também chata essa minha mania de inclinar pro lado oposto - eis que o vento sopra à noroeste, lá vai Raisa bem ao sul! É por isso que nunca pisei verdadeiramente forte nesse chão, tampouco corri léguas a passos rápidos, eu caminho com leveza. Mas, se minhas pegadas fossem lidas, encontraria-se lá um recado claro e explicito ao que piso - nada sobre pra onde vou, eu ainda não sei. Há ainda um terceiro hábito, vício, mania chata ... eu não lido bem com críticas. Me fragilizam, sabe? E eu não sei lidar com a minha fraqueza. Pra ser franca, eu forjo um escudo sempre que me apontam um erro, monto meu sorriso 'é, tens razão' ou então morro me afirmando. Ao contrário do que meu estandarte grita, eu sou um pouco insegura. Abusando outra vez da franqueza, 'um pouco' na minha escala aproxima-se bastante do zero absoluto. Mas é o bastante pra me fazer pensar, no meio da madrugada e sozinha, que há alguém mais interessante que eu. Não um 'há' de haver por aí, porque este mundo não tem me interessado muito ... eu falo de uma coordenada geográfica em especial. Não que eu seja ciumenta, longe disso, é que ainda há outra coisa sobre mim: eu sou egoísta, eu gosto do meu maço de cigarros intacto pra quando eu quiser fumar. Taí uma coisa que eu não esperava, essa necessidade de nicotina sem nunca tê-la experimentado. Será possível viciar-se no desconhecido? Pára, releiam 'desconhecido', continuem porque eu volto ao ponto de origem: esse chão des-conhecido - o que me trás a idéia de 'conheço, mas esqueci' [pro chão, não pros cigarros]. Well. Antes de publicar, eu sempre releio meus textos ... enxugo ou acrescento, as vezes me orgulho até. Mas este de hoje é um filho pródigo que ainda não retornou, sinto com se as plavras saíssem meio trópegas, sem minha autorização. Vai ver, Victor tenha razão três vezes: eu preciso descarregar isso em doses de até 140 caracteres, eu preciso do resultado da UFBA, eu preciso dormir.
Mas eu nunca fiz o tipo que acata conselhos, vocês sabem. Certo é que sempre pareci um tanto quanto obediente nessa minha rebeldia. É que eu tenho o péssimo hábito de adaptar normas até que estas compactuem com as minhas inclinações; eu não as quebro. Ou talvez sejam dois os meus vícios incorrigíveis, porque é também chata essa minha mania de inclinar pro lado oposto - eis que o vento sopra à noroeste, lá vai Raisa bem ao sul! É por isso que nunca pisei verdadeiramente forte nesse chão, tampouco corri léguas a passos rápidos, eu caminho com leveza. Mas, se minhas pegadas fossem lidas, encontraria-se lá um recado claro e explicito ao que piso - nada sobre pra onde vou, eu ainda não sei. Há ainda um terceiro hábito, vício, mania chata ... eu não lido bem com críticas. Me fragilizam, sabe? E eu não sei lidar com a minha fraqueza. Pra ser franca, eu forjo um escudo sempre que me apontam um erro, monto meu sorriso 'é, tens razão' ou então morro me afirmando. Ao contrário do que meu estandarte grita, eu sou um pouco insegura. Abusando outra vez da franqueza, 'um pouco' na minha escala aproxima-se bastante do zero absoluto. Mas é o bastante pra me fazer pensar, no meio da madrugada e sozinha, que há alguém mais interessante que eu. Não um 'há' de haver por aí, porque este mundo não tem me interessado muito ... eu falo de uma coordenada geográfica em especial. Não que eu seja ciumenta, longe disso, é que ainda há outra coisa sobre mim: eu sou egoísta, eu gosto do meu maço de cigarros intacto pra quando eu quiser fumar. Taí uma coisa que eu não esperava, essa necessidade de nicotina sem nunca tê-la experimentado. Será possível viciar-se no desconhecido? Pára, releiam 'desconhecido', continuem porque eu volto ao ponto de origem: esse chão des-conhecido - o que me trás a idéia de 'conheço, mas esqueci' [pro chão, não pros cigarros]. Well. Antes de publicar, eu sempre releio meus textos ... enxugo ou acrescento, as vezes me orgulho até. Mas este de hoje é um filho pródigo que ainda não retornou, sinto com se as plavras saíssem meio trópegas, sem minha autorização. Vai ver, Victor tenha razão três vezes: eu preciso descarregar isso em doses de até 140 caracteres, eu preciso do resultado da UFBA, eu preciso dormir.