Caso ¹ Ele está em par, forma com a namoradinha um desses casais encantadores ...e nojentchenhos /argh. É ... desses que [ainda] juram amor eterno blá blá filhos blá blaaá blá casinha branca de varanda. E não é que ele vem, saído dos infernos, dizer que quando terminar quer um texto como esse último que escrevi ?!
Caso ² Ela, nunca foi muito coerente, mas ontem me disse que está feliz, que está amando e sendo amada - te prepara pra bomba- mas que isso NÃO É BOM, que ter tudo que se quer [relação sólida, eu te amo ao pé do ouvido, sogrinha adorável, adinho de-lí-cia] não é o bastante, é monótono, Rai. Faltam altos e baixos, adrenalina - falta perder ... isso sim.
Caso ³ Ele, talvez, também quisesse um beeelo texto. Uma dessas histórias de amor à la Manoel Carlos, com trocentos fins no meio da trama, com um pivô, um drama ... e uma volta gloriosa.
Tem que sangrar. Tem que doer. Se não rolar esse quê de amor machucado, não valeu, né poetinha? É que um sorriso em uma foto em branco e preto não é tão poético quanto um olhar de desolação parisiense. Além do mais, que graça tem contar aos filhos que você a amou, ela correspondeu, namoraram, noivaram, casaram, tudo seguindo uma ordem lógica, e aí estão: juntos e felizes, hein? Felicidade não é tema pra blog, não rende comentários, não choca! Tudo isso porque você aí do outro lado não quer saber do sucesso de quem vos fala. Nada, cê quer é se identificar com meus problemas, quer é não se saber só nesse seu luto. Então eu vos brindo com a minha dor, com o sem número de pedaços em que meu coração se partiu, com a certeza de que amar não tem bastado e que as histórias mais bonitas dos amores mais bonitos terminam, por nada, numa quinta-feira cinzenta. Nessas horas, eu agradeço por ter mãos, um teclado, esse diário virtual ... e um dom. Agradeço por te ter do outro lado da tela. Despeje, no local reservado aos comentários, toda sua desventura conjugal, eu quero saber que você veste preto junto comigo, assim parece quase normal fracassar. Porque é bom caber na dor dos outros. Me sinto amparada.
Abraços fraternos, deusa menina ~
7 comentários:
e quando vão voltar?
aah, quem vai saber [02]
Vixe, tô dizendo ...
Você já fez essa pergunta em outro lugar, não?
Então. Quando responderem,
favor postar aqui, querida.
As pessoas querem ver história felizes, e assim, ter um pouco de felicidade; mas também, querem um espelho das dores da alma, das doenças do espírito. Por isso, toda história é assim, muitas dores e final feliz, e assim o ibope crescendo. Quem foge desta rotina, tem sucesso por sorte ou qualquer outra coisa rs
Eu não sei muito o que quero, o que gosto; sempre torci pro vilão, pro final infeliz, por parecer mais real; mas hoje, gosto mesmo é de felicidade, de pensamento positibo, blá blá blá...
Essas coisas se confundem, e eu sempre me perco nelas, sempre no pêndulo, indo de um lado a outro...
Concordo com o coleguinha de cima.
Falou MUITO mas falou bonito
hehehe
Obrigada pela visita
Beijos
' é que quando tá tudo bom demais, não tem nada pra contar, então arranjamos de que reclamar pra não perder a graça, sabe?'
Nossa! Vc eh muito yang
E que dom... há algum tempo visito teu blog... gosto muito... está de parabéns, mas vamos ao comentário... ser feliz plenamente é patetico e sofrer encomoda a gente... para que a vida seja um tanto natural... penso eu que ambas situações são necessárias com a dosagem certa... não há dor que o tempo não amenize e não a felicidade que não se acabe menina... são ciclos contínuos...
=* fique bem... ;)
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