domingo, 2 de novembro de 2008

fora tudo mais que eu penso.

Terminava fevereiro - meu mês das desventuras - quando te vi e soube que era você, profético assim. Além, muito além do que eu sempre supus ser amor, havia o que agora me dominava. Avassalador, cinematográfico e efêmero, nosso amor terminou, mal teve tempo de ser. Dei a mim um mês de calmaria até que a saudade se fez mais presente que a dor, o desprezo ou a raiva que eu sentia. A essa altura, eu já não botava fé naquele amor primeiro, imaculado. Mas, ingênua, eu quis crer num amor maduro, o qual tudo supera. E então entendi que alguns preços vêm embutidos nesse negócio de amar. Preferi pagá-los. No cheque especial, já sem amor ou mesmo um lenço, eu desci da calçadas das flores, gargalhei do grande amor. Verdade, juro! Mas isso é vestígio da mágoa dos mal-amados, é amor ressentido, ofendidinho. Só me dei conta da cura quando o relógio badalou doze vezes e eu não o tinha lembrado por um segundo sequer - nem seus beijos, nem seu adeus. Então, descortinando toda a aura poética e exageraada eu lembrei do quanto ele era ... hm ... interessante. Era só o que sobrou do amor: um telefonema, um desejo, um beijo, sem mágoas ou planos, sem 'amanhã de manhã' [?]. Um outro amor ameaçou surgir, abortei o plano - incocebível demais. Foram bons tempos, o pseudo-novo-namoro e a recém-solteirisse, e eu dizia '...meu ex...' tão por dizer, taaaaão distante da minha realidade. Hoje, como meu mundo em stand by [*], eu reconto nossas histórias poéticas e monto cenas (minha maaaior ficção de aamooô oow), e qualquer coisa meiga vem me dizer que nada nunca vai se comparar ao que vivemos. GRAÇAS A DEUS! Porque esse amor todo foi pura falta do que fazer.
  
  
  
  
[* faltam duas semanas pra UFBA e pra Ju chegar - e pra outras cositas também].

4 comentários:

lorena disse...

fevereiro, este mês é um tanto qnt complicado e bonito pra mim tb. esses amores avassaladores, já teorizei tanto sobre isso q num sei nem mais o q dizer. ai ai, qnd passam deixam a gnt em stand by e com essa sensação d q nada será como antes. isso é glória e martírio ao msm tempo. oh vida cruel, rsrs


=]

Elton Rosa disse...

"amor é uma flor roxa que nasce no "coração dos trouxa"

ahsuahsuahsuahsuaha
brincadeira!

queer dizer... Mais ou menos hahaha

Dizem que temos livre arbitrio, mas não é bem assim, não escolhemos a quem amamos, seja amigos, familiares, ou... o companheiro(a)s, não escolhemos várias coisas na vida, por exemplo, tá um calor da peste agora, eu queria um sorvete de chocolate, mas não tem sorveteria por perto rs. se não fosse o filtro eu tava fudido!

texto bem escrito, como sempre usando metarforas muito legais, é legal pq dá uma ênfase maior ao que a gente quer dizer, isso sem falar no ar poético que se cria.

dps tu ler a palavra dose hehehe se confafundio toda!

bj rai!

Lorena Morais disse...

"E então entendi que alguns preços vêm embutidos nesse negócio de amar."

A gente paga tantos preços pelo amor, mas depende de como tudo acontece.
Mas vai entender o amor...ou o que a gente chama de.

Essa história me é tão familiar... só muda algumas coisitas! rs
Seu blog é um ótimo espaço! Bem original, parabéns!

Beijim! ;*

Daniella Souza disse...

Depois de ler esse texto, eu sei como você me entende taaanto!rs
Apesar de ficarmos horas no telefone, eu sinto falta de você aqui pra conversar sobre essas "bobages do amor".

EU TE AMO!!! =D

Lilith

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25 anos de sol em leão. queria voltar ao tempo em que era cool escrever letra de música no perfil / cozinha, escreve, pratica boxe e é jornalista nas horas vagas / acha que "transtornada" é um nome muito bacana para quem tem TDAH, eu tenho.