domingo, 2 de novembro de 2008

Latente

Estranho ouví-la falar de como fomos felizes - como se nunca o tivesse percebido, como se já não fossemos. Estranho é concordar. É quando a frase soa como sentença, e eu sigo pela orla como se não houvesse onde chegar. E o sol - pão de cada dia - hoje, tímido, não quer se mostrar, se escondeu atrás de uma nuvem; é a própria nuvem, preguiçosa e estática, esconde o sol, encobre o céu e pinta o mar num sem cor sem fim; é o mesmo mar ressaqueado tragando pra si toda as histórias contadas na areia, tornando lisa a praia antes coberta dos passos que demos; É o nosso não andar. Deceparam nossas pernas, nossos sonhos ou é a vontade que se extiguiu? NRA.

Um comentário:

Daniella Souza disse...

A gente era feliz e a gente sabia!
Mas a vida teve que tomar um rumo e tivemos que deixar nosso pequeno paraíso pra trás...
Não foi fácil sair de lá, mas sabemos que foi por uma boa causa, estamos aqui em busca dos nossos sonhos e isso exige alguns sacrificios.
Sinto muita saudade de tudo!

Eu te amo, irmã!

Lilith

Minha foto
25 anos de sol em leão. queria voltar ao tempo em que era cool escrever letra de música no perfil / cozinha, escreve, pratica boxe e é jornalista nas horas vagas / acha que "transtornada" é um nome muito bacana para quem tem TDAH, eu tenho.