Tudo são só desejos de que me invada a vida, graça e luz. Tudo é apenas um vestido e os fios de todos os planos que o tecem, é um perfume, um sabor e o mosaico que se abre em memória. É um olho anzol fisgando pra si o que eu teimo em tornar meu: minhas ânsias, meus medos, meu tesão. São pés âncoras fincadas em minha terra (outrora) firme. é teu corpo inteiro navio, barco à vela; é você canoa sempre que eu for mar aberto. Eu me desdobrando em ondas imensas, balançando teu rumo, afogando teu prumo e você, sereno. Lindo. Etéreo. Eu me revolto em ânsia literárias porque preciso sentir o que eu já não escrevo e transpasso entre vestidos e palavras todas as vontades que agora me invadem. Do portão pra lá, eu sou dos rios, da correnteza e monto cavalos arredios. Dentro em mim, a conversa é outra.
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