quinta-feira, 2 de julho de 2009

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Um mês de expressivo silêncio - me dei esse direito. Não como quem escolhe, longe disso, eu apenas não encontrei as palavras certas, fui escrevendo e deletando o que me remetia a antigos vacilos. Eu apenas soube, cheia das vãs certezas, que não havia muito por dizer. Ainda não há. Porém, é como se limitassem a quantidade do oxigênio a qual tenho acesso dia após dia - e eu nem ao menos sei como se mede o respirar. Em verdade, não entendo de medidas. E, sobre aquelas que convivo (litros e quilos e metros e horas), ainda não vejo nelas utilidades práticas se o assunto sou eu. O que eu quero agora? Em qual escala eu peço? A quem eu imploro, hein? A quem eu vou recorrer toda vez que me disserem 'ei, garota, é só isso... nada além''? Quantos degraus eu subo e em que porta eu bato pra reclamar sempre que eu senti que eu mereço mais? Quanto, afinal, eu mereço e por que não me entregam fácil, de bandeija? Por que eu não cedo? Por hoje, passei da cota. Quero chorar rios, abraços [e]ternos e um colo imenso - sem cálculo, sem algebra. Eu quero falar um mês inteiro, todos os dias, ainda que seja em vão. Eu quero ser. O amor é, lembra?

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Lilith

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25 anos de sol em leão. queria voltar ao tempo em que era cool escrever letra de música no perfil / cozinha, escreve, pratica boxe e é jornalista nas horas vagas / acha que "transtornada" é um nome muito bacana para quem tem TDAH, eu tenho.