Dedos duros tateiam o teclado, pressionam letras sem uní-las em poesia, em rima, em nada. Destreinada. Cansada. Vazia. Primeiro era um mundo que se abria no girar de uma maçaneta, o desejo de boas tardes. Hoje é só uma porta, uma sala e pessoas. E toda a supercialidade que as semanas nos trazem. Todas as coisas que hoje há é tudo quanto não preciso. Porque colegas são só sorrisos por cortesia, e eu queria alma brilhando no dente. Eu sinto falta de ser do todo, e ser parte. E quando caminho por baixo das árvores, é como se fosse o céu. Porque eu ouço vozes. De marzipan. Aí eu sou eu. E eu é feliz pra caramba. Eu morre atropelada, se arranha, dá esmola a velhinhos. Mas é feliz e voa.
Dan e Man: minhas 'ligações' pro MEU mundo. Merci *-*
Um comentário:
- cuidado, menina: carro mata [6]
e os velhinhos nem agradeceram :/
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