terça-feira, 31 de maio de 2011

basicamente,

prefiro o poeta pálido anti-homem que ri e que chora, que lê Rimbaud, Verlaine, que é frágil e que te adora. que entende o triunfo da poesia sobre o futebol, mas que joga sua pelada todo domingo debaixo do sol. prefere, ao invés de ouvir Slayer, ouvir Caetano e ouvir Manu Chao - não que Slayer não seja legal e visceral. a expressão do desespero do macho americano é normal, esse medo da face dita por Cristo é natural. é preciso mais que um soco pra se fazer um som, um homem, um filme. é preciso seu amor, seu feminino, sem suingue. pra ser bom de cama é preciso muito mais do que um pau grande: é preciso ser macho, ser fêma, ser elegante.


Cinema Americano, Rodrigo Bittencourt
pra se ouvir com Thaís Gulin

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Lilith

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25 anos de sol em leão. queria voltar ao tempo em que era cool escrever letra de música no perfil / cozinha, escreve, pratica boxe e é jornalista nas horas vagas / acha que "transtornada" é um nome muito bacana para quem tem TDAH, eu tenho.