prefiro o poeta pálido anti-homem que ri e que chora, que lê Rimbaud, Verlaine, que é frágil e que te adora. que entende o triunfo da poesia sobre o futebol, mas que joga sua pelada todo domingo debaixo do sol. prefere, ao invés de ouvir Slayer, ouvir Caetano e ouvir Manu Chao - não que Slayer não seja legal e visceral. a expressão do desespero do macho americano é normal, esse medo da face dita por Cristo é natural. é preciso mais que um soco pra se fazer um som, um homem, um filme. é preciso seu amor, seu feminino, sem suingue. pra ser bom de cama é preciso muito mais do que um pau grande: é preciso ser macho, ser fêma, ser elegante.
Cinema Americano, Rodrigo Bittencourt
pra se ouvir com Thaís Gulin
~
pra se ouvir com Thaís Gulin
~