Quando se tem como costume - e vício - viver voando, há apenas um problema real a enfrentar. E este passa longe do medo que congela quando tudo lá em baixo parece, e é, ínfimo; apesar de menos constante, é mais fatal que colisões com outros pássaros, aeronaves; é, enfim, pior que despencar lá do alto e encontrar-se em queda-livre, encontrar o frio e duro chão, a fria e dura morte. O que me assusta de fato é, quando em vôos cada vez mais altos, eu subo mais, eu viajo mais, eu bato mais as asas e o coração e, então, caio em mim. Sou eu quem me assusta.
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13 comentários:
Uma vez, eu tava remando por aí e m disseram pra voar, que era melhor, de lá pra cá eu venho seguindo a sugestão e n m arrependo. O ventinho no rosto e o gostinho de liberdade compensa qualquer medo de cair.
As vezes tb me assusto comigo, com tantas mudanças, mas aí eu respiro um pouco e me acalmo, afinal, é pra fé que tô voando!
Te amo MUITO!
Aponta pra fé E VOA.
texto curto e mto bom parabéns
chorei.
Sempre bom. Voar tão longe, o quanto podemos alcançar.
Mas voar não tão fora da realidade, para não chegar ao ponto de nos perdermos de nós mesmos.
Acreditar em si é o melhor voo.
Beijos. A tua poesia vibra, grita, encanta!
Concordo com a Loly... vibra!!!!
Fazendo uma análise mística, religiosa, esotérica,...
É preciso voar cade vez mais alto, buscar algo além, e nessa busca, nos assustamos muitas vezes, e o maior susto e quando damos de cara com o nosso interior, com a nossa "verdadeira realidade".
Mas isso nao é motivo pra desânimo, e sim pra voar mais alto, pro coração bater mais forte.
Assim, vamos duvidando do que é real, do que é fantasia...
Já tem material suficiente pra fazer um livrinho de poesias!!!
Pense na idéia!!!
Lindo. Gostei de verdade. As pessoas tem medo dos outros, como você mesma diz "Sou eu quem me assusta". Eu tenho medo é de mim mesmo! rs
Eu vivo caindo em mim, as vezes dói... mas volto a bater as asas pra voar ainda mais longe.
Beijo *-*
Simplesmente, o momento que ando vivendo. Você é linda Rai *-*
A Flor que se desprendeu
Àquele jardim não mais voltará
O polém que outrora voava por ai
No asfalto,fecundou uma flor
Assim fazia surgir um toda verde
(J.F 22/05/2009)
Saudades..
Cadê as palavras?
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